Apresentado no sábado em cerimônia que contou com a presença de familiares de Zwarg, o projeto da Prefeitura deve começar a sair do papel ainda este ano. Para isso será necessário a Câmara aprovar suplementação orçamentária, já que a obra (projeto arquitetônico e técnico) será toda custeada com recursos do Município, algo estimado em "no máximo R$ 1 milhão", de acordo com o prefeito João Carlos Forssell.
"O importante é que o parque vai se localizar na região central da Cidade. Não adianta fazer coisas distantes porque as pessoas não vão", pondera o prefeito. Viveiros de corujas, tucanos, papagaios e araras, espaço para saguis e jabutis, observatório de pássaros silvestres, viveiros interativos (que permitirão a entrada de pessoas), são alguns dos detalhes do projeto. O local pretende ajudar na recuperação de animais apreendidos pelo Ibama e pela Polícia Ambiental, de acordo com a arquiteta Analuisa Antezana.
O parque terá uma ilha com lago artificial, a Trilha das Pegadas e o Bosque dos Sentidos. Os dois últimos voltados, principalmente, para deficientes visuais. "No bosque dos sentidos, eles poderão sentir o cheiro das flores", explica Analuisa. Também haverá viveiro de mudas para que crianças possam plantar e conhecer espécies da Mata Atlântica. O espaço será voltado para educação ambiental, com destaque para a reciclagem de lixo e um museu biológico que abrigará animais taxidermizados.
Obras
Um núcleo técnico,com laboratório e espaço para o tratamento de animais debilitados, integra a proposta. "Nós acabamos o projeto executivo e agora ele vai para a Secretaria de Obras para orçamento. As obras devem começar ainda neste ano", estima a arquiteta. O projeto cumprirá exigências técnicas para abrigar os animais. A propostaserásubmetida aoIbama.
Jornal A Tribuna
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