“O que está em questão agora nessa campanha não é apenas ser contra ou a favor. É a mentira. Quem é a favor , de repente diz que é contra por motivos eleitorais. Isso está errado. Acho que cada um tem suas crenças e a gente deve respeitar a crença das pessoas. Agora, a questão é dizer a verdade. Eu sempre disse isso há muitos anos, todos conhecem minha posição a esse respeito”, afirmou.
O tucano disse ser contra o aborto por uma questão “religiosa e pessoal, de fé íntima”. "Por motivos de natureza pessoal, minhas crenças, meus valores, eu sou contra o aborto."
Ressaltou que sempre teve essa opinião e que não tem “duas posições, uma pessoal e outra eleitoral”. “Não fico mudando de opinião segundo acho que é o vento do eleitorado”, disse.
Serra também pregou a discussão de “valores” na campanha eleitoral. Ele citou como valores que considera “essenciais” a verdade, honestidade, liberdade, solidariedade e justiça e disse que irá “insistir” nesses temas no segundo turno.
Apoio do PV
Questionado sobre o apoio do PV no segundo turno, Serra disse que não pretende pressionar e “fazer assédio” ao partido. No primeiro turno, a senadora Marina Silva (PV) ficou em terceiro lugar na disputa, com quase 20 milhões de votos. O PV irá reunir propostas prioritárias como condição para apoiar um dos dois candidatos no segundo turno e fará uma convenção no próximo dia 17 para definir sua posição.
Vestindo um suéter verde, o tucano sinalizou que poderia incluir propostas do PV em seu programa de governo. “A questão ambiental pra mim já está posta há muito tempo. Mas é claro que nós debateríamos a esse respeito perfeitamente, se fosse o caso. Mas eu não vou fazer assédio em relação ao PV”, respondeu.
O tucano negou ter oferecido ministérios para o PV em troca de apoio. “Primeiro, pra falar de ministério, tem que ganhar a eleição. E dá azar falar de ministério sem ganhar a eleição. Não é do meu feitio. Cada dia é sua agonia. Agora é ganhar a eleição. Depois, essa questão de ministérios, se ganhar, a gente vai ver. Muito depois ainda, a questão de outros partidos.”
G- 1
Realmente, o Senhor Serra tem razão - aborto não é tema para ser reduzido a um sim ou um não, sem antes uma ampla discussão por toda a sociedade, e fora de ano eleitoral.
ResponderExcluirSem dpuvida, a problematica existe e é tragica, pedindo uma intervenção do Estado, mormente para o atendimento a mulheres lesionadas por uma interferencia cirurgica que as leva a morte, esterilidade, infecçao...e que devem e tem o direito de serem atendidas em rede publica, antes de serem penalizadas.
Mas acredito que este é um assunto que deve ser discutido e decidido somente entre e por mulheres, pois afeta diretamente o seu fisico e psiquico.
É uma questão para plebiscito, se porventura algum dia esta questão for discutida com foi em 56 paises que autorizam o aborto legalmente.